
Cada vez mais valorizo o silêncio. Não o silêncio do calar-se, mas aquele que nasce dentro de cada um, esquenta as entranhas e toma conta da alma. É o silêncio original, para o qual quase não temos mais tempo. E são nesses momentos – em que o silêncio cresce dentro de nós – que nos deparamos com nós mesmos, escondidos ali debaixo de um barulho infernal que é a vida de hoje. O silêncio perturba, desestabiliza e provoca milagres: faz cego enxergar, faz surdo escutar e mudo falar.
Pensei nisso enquanto recebia uma bela massagem na manhã ensolarada do domingo passado. Eu, no meu silêncio original, a cabeça à mil com todos os meus pensamentos descontrolados e em certo minuto o massagista disse: “Olha, você pode falar quando quiser tá?!”. Tá. Mas era o meu silêncio. Às vezes eu preciso disso.
Pensei nisso enquanto recebia uma bela massagem na manhã ensolarada do domingo passado. Eu, no meu silêncio original, a cabeça à mil com todos os meus pensamentos descontrolados e em certo minuto o massagista disse: “Olha, você pode falar quando quiser tá?!”. Tá. Mas era o meu silêncio. Às vezes eu preciso disso.
Um comentário:
ótemoo texto...melhor do que todos os outros que vc já escreveu.
bjs
Elaine
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