sexta-feira, 23 de maio de 2008

Ensaio sobre a cegueira


Muitas e muitas palavras foram ditas e cá estamos nós, aqui, espalhados nessa realidade incomensurável. A realidade está bem ali na frente. Na frente de todos nós, tão próxima que parece paupável. Eu enxergo. Eu vejo a quantidade de erros e falhas e sordidez e cinismo e egoísmo que carrega o ser humano. E vejo a esperança, a solidariedade, a mudança também. As pessoas não são do jeito que gostaríamos que elas fossem. E vejo que o tempo todo estamos fazendo escolhas, escolhas e escolhas.
Eu escolho o que for melhor pra mim e estou ao lado dos que são melhores pra mim. Eu quero muitas coisas... eu tenho sonhos e são todos legítimos ainda que se transformem em mero idealismo em alguns anos. Já nem acredito mais em buscar a plenitude... ela se perdeu no meio do caminho daqueles sonhos que foram só idéias bonitas... e se perderam nas lembranças boas...

E, ingenuamente, continuo acreditando na cumplicidade, no companheirismo, na lealdade, no respeito, na leveza e na gentileza entre duas pessoas... e que existem pessoas que também acreditam nisso e se compartilham!!! talvez isso também se vá com os anos, se perdendo entre as idéias bonitas... mas aí é uma outra história...

terça-feira, 20 de maio de 2008

A Cor da Esperança



Amanhã, a tristeza vai transformar-se em alegria,
E o sol vai brilhar no céu de um novo dia,
Vamos sair pelas ruas, pelas ruas da cidade,
Peito aberto,
Cara ao sol da felicidade.

E no canto de amor assim,
Sempre vão surgir em mim, novas fantasias,
Sinto vibrando no ar,
E sei que não é vã, a cor da esperança,
A esperança do amanhã.
(Cartola)