
Minha mãe tem uma certa obsessão pela cinturinha de pilão. Eu acho que ela já fez de tudo pra ter cintura de vedete. Não sei qual a razão, mas minha avó também tinha o mesmo problema.
Não que ela tenha cintura de ovo, mas ela sempre quis ter de violão. Desde criança ela me ensina truques pra ter a-que-la cinturinha, mas o fato é que eu nunca vou ser uma Scarlett Johansson em termos de cintura (e nem de todo o resto).
Houve época em que minha mãe usou a técnica do cabo de vassoura junto com alongamento lateral (época Jane Fonda). Ela acordava cedo todo dia e ligava a tevê no canal 2 pra fazer a ginástica com o cabo de vassoura. Depois veio a fase do exercício da rotação, rodando o tronco com as pernas abertas e a mão na cintura,de um lado pra outro, mil vezes por dia. Ainda teve o período das “pences”nas roupas pra iludir o olhar.
Eu já sou trintona e a minha mãe continua obcecada pela cinturinha. Dia desses, ela me confessou que tinha comprado uma cinta do Tevêshop. Ela é viciada em Tevêshop e uma propaganda a convenceu depois de um depoimento muito mal dublado de uma gordinha que dizia: “Estou vestindo dois números a menos!”. Foi batata, ela comprou a cinta.
Animada, ela foi trabalhar vestida de cinta, sonhando com sua cinturinha de vespa. Minha mãe é professora de Geografia e durante a primeira aula, se achou fantástica. Na segunda aula sentiu um desconforto, mas pensou que era uma vantagem vestir dois manequins a menos. No intervalo não conseguiu conversar sentada com ninguém, o ar já lhe faltava, porque a cinta até diminuía os dois números, mas para isso acontecer apertava até o pensamento. No meio da terceira aula saiu correndo para o banheiro e com uma mistura de ira e desespero desabotoou a cinta, passou na sala dos professores e jogou-a no armário. Voltou para a sala de aula leve e feliz.
O problema é que quando ela jogou a cinta no armário passou um outro professor que testemunhou toda a cena e a cinta virou lenda. Como disse a minha mãe, a cinta afina a cintura e o juízo. Antes ter cinturinha de ovo do que cabeça de vento. E eu tô rindo até agora...
Não que ela tenha cintura de ovo, mas ela sempre quis ter de violão. Desde criança ela me ensina truques pra ter a-que-la cinturinha, mas o fato é que eu nunca vou ser uma Scarlett Johansson em termos de cintura (e nem de todo o resto).
Houve época em que minha mãe usou a técnica do cabo de vassoura junto com alongamento lateral (época Jane Fonda). Ela acordava cedo todo dia e ligava a tevê no canal 2 pra fazer a ginástica com o cabo de vassoura. Depois veio a fase do exercício da rotação, rodando o tronco com as pernas abertas e a mão na cintura,de um lado pra outro, mil vezes por dia. Ainda teve o período das “pences”nas roupas pra iludir o olhar.
Eu já sou trintona e a minha mãe continua obcecada pela cinturinha. Dia desses, ela me confessou que tinha comprado uma cinta do Tevêshop. Ela é viciada em Tevêshop e uma propaganda a convenceu depois de um depoimento muito mal dublado de uma gordinha que dizia: “Estou vestindo dois números a menos!”. Foi batata, ela comprou a cinta.
Animada, ela foi trabalhar vestida de cinta, sonhando com sua cinturinha de vespa. Minha mãe é professora de Geografia e durante a primeira aula, se achou fantástica. Na segunda aula sentiu um desconforto, mas pensou que era uma vantagem vestir dois manequins a menos. No intervalo não conseguiu conversar sentada com ninguém, o ar já lhe faltava, porque a cinta até diminuía os dois números, mas para isso acontecer apertava até o pensamento. No meio da terceira aula saiu correndo para o banheiro e com uma mistura de ira e desespero desabotoou a cinta, passou na sala dos professores e jogou-a no armário. Voltou para a sala de aula leve e feliz.
O problema é que quando ela jogou a cinta no armário passou um outro professor que testemunhou toda a cena e a cinta virou lenda. Como disse a minha mãe, a cinta afina a cintura e o juízo. Antes ter cinturinha de ovo do que cabeça de vento. E eu tô rindo até agora...
Um comentário:
Eu adoreii a história!!!
Não achei q cinta diminuisse, mas pelo q eu liii, sei ki diminui mas nauum keruh mais...
rsrsrs!!!
bjux!
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